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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"A essência do Futebol "

Todos sabemos (ou deveríamos saber) que recismo, no Brasil, é crime. Porém, em pleno século XXI, ainda encontramos casos de preconceito e ainda mais no futebol, onde a população negra é grande e onde a maioria dos “gênios” do esporte também são.

Ontem, segunda-feira, durante a final da Taça Cidade de Natal (segundo turno do Campeonato Potiguar) entre América-RN e Potiguar (Mossoró), o jogador Ivo André de Almeida, do América, foi preso sob acusação de chamar um polícial de “macaco”. O epsódio aconteceu logo após o jogador ser expulso. Ivo foi enquadrado no artigo 140 (Código Penal), 3° parágrafo - injuriar alguém com a utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência -, que prevê pena de um a três anos de prisão.
O jogador nega o acontecido e diz não saber o motivo de sua prisão. “Quando vieram me prender, eu não entendi o que estava se passando, porque não cometi nenhuma atitude preconceituosa. Temo pela minha carreira, pela minha família, porque, apesar de saber que sou inocente, será muito difícil a regeneração da minha imagem. Peço para as pessoas que estiverem me acusando que procurem as imagens na TV, pois sei que não acharão nada.” (site globoesporte.com)
Cabe agora aos órgãos responsáveis analisarem os vídeos e decidir quem está certo.
Para completar a “tristeza” do jogador, apesar da vitória (3×2) do América, o título ficou com o time de Mossoró que venceu o primeiro jogo por 3×0. A final do campeonato será entre ABC e Potiguar.

"Racismo: Está Além da Cor da Pele.

Racismo é algo que afeta a população mundial de forma geral sem distinção de lugar, desde muito tempo ouvimos a respeito a sua existência. E quando pensamos que em pleno século XXI as coisas possam melhorar aí é que nos enganamos.

A falta de respeito, insultos contra pessoas semelhantes ao próprio umbigo, mesma estrutura (Corpo, Alma e Espírito), diferenciado apenas pela sua característica física, são constantes em nossa sociedade. O racismo está em toda parte, até hoje palestinos contra judeus, Irã contra Israel, brancos contra índios e vice-versa. A discriminação por cor aparece na fala das pessoas, são piadinhas, frases infelizes, vícios de linguagens como palavras de duplo sentido.

O racismo está muito além da cor da pele. O indivíduo sente a necessidade de colocar suas frustrações nas costas de alguém, a culpa sempre é do outro, do “diferente” de nós. O racismo é sinônimo do incompreensível.Um episódio que vem sendo repercutido, e que superou barreiras, sendo falado em vários jornais do mundo foi o acontecimento recente no futebol brasileiro. Casos de racismos no futebol infelizmente não são novidades. Ontem (24/06/2009) o argentino Maxi Lopes, do Grêmio foi denunciado por Elicarlos do Cruzeiro, por tê-lo ofendido com palavras de conteúdo racista.O presidente dos Estados Unidos não venceu as eleições porque é negro, e sim porque é inteligente, culto, descente, moderno, capaz. E como o ser humano é falho, quando Obama vier a errar, já que Bush deixou muito pepino em suas mãos, provavelmente ouviremos comentários comparados a sua cor.É como já dizia Albert Einstein “no mundo em que vivemos é mais fácil destruir um átomo do que um preconceito”.Nenhum indivíduo nasce odiando outra pessoa devido à cor de sua pele, religião ou sua origem. Para odiar, precisa nascer o sentimento de raiva contra a pessoa e, se pode nascer esse sentimento de ódio, porque então não nascer o sentimento do amor, aprender a amar? E você, onde guarda o seu racismo? Precisamos amar nosso semelhante como a nós mesmo, tratá-los como gostaríamos que fôssemos tratados.Deixo uma reflexão de Martin Luther King: “Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro filhos vivam em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter”.

APARTHEID?!

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com issoRacismo
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora levam-me a mim
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.

"RACISMO e COTAS RACIAIS "

No dia de ontem, tive a imensa satisfação de participar de um debate sobre racismo.Na bancada do programa Buscando Soluções (TVBE), estavam presentes além de mim e do próprio apresentador do programa Evandro Argentom, Dona Conceição e Sr. Pereira , ícones da luta contra o racismo e fundadores do NIS ( Núcleo de Inclusão Social). Debater sobre racismo, sempre gera uma polêmica muito grande. É natural que diferentes opiniões surjam referentes a este tema, porém o que não se pode admitir são questionamentos do tipo: “Ainda existe racismo no Brasil?” É tão claro quanto a escuridão da noite, que no Brasil e no mundo ainda presenciamos comportamentos racistas em diferentes setores e segmentos sociais. Porém, para este momento quero me deter a questão de cotas raciais nas universidades, assunto este tão polêmico e que divide opiniões principalmente na esfera acadêmica. Coloco-me favorável as cotas raciais nas universidades não porque não acredito na capacidade do povo negro. Este discurso está ultrapassado. É comum quando abordamos este tema, percebermos que muitas pessoas se restringem a este pensamento: “Ué? Mas os negros não têm a mesma capacidade que os brancos?” Sim! Eles têm. Porém não tiveram as mesmas condições de desenvolvimento econômico e social ao longo do tempo e da história. Elenquemos os fatos:

a) A vinda dos negros para o Brasil, foi uma vinda forçada. Os mesmos foram capturados, vendidos e trazidos para o país. Muitos deles eram separados de suas famílias exatamente para que estes não possuíssem qualquer vínculo afetivo que pudesse desviá-los do trabalho. Muitos morreram nos navios negreiros. Ora assassinados, ora de fome, ora doentes, ora depressivos…

b) Posteriormente 388 anos de escravidão, surge uma lei abolicionista assinada por Princesa Isabel. Agora os negros eram livres! Essa afirmativa é uma grande mentira, pois em sua maioria estes negros nada tinham. Eram dependentes de seus “donos” para comer e para dormir. Sendo assim, muitos passaram o resto de suas vidas ainda atrelados a condição de escravos em função da sobrevivência.

c) Poucos anos depois da assinatura da lei abolicionista, criou-se uma lei onde todos aqueles que fossem pegos nas ruas, ociosos, sem trabalho e sem moradia, eram presos e obrigados a prestar serviços para o Império. Ora! Quem exatamente eram estas pessoas que vagavam pelas ruas, sem ter o que comer, sem ter aonde dormir e sem raízes familiares fixadas ? Eram brancos? Com certeza não. Eram os negros!